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Fundação Cultural apresenta exposição “Colorindo o Mundo”

Foto do escritor:  Vone Petson Vone Petson

Atualizado: 15 de abr. de 2020


A exposição “Colorindo o Mundo” surge de um projeto de pesquisa, extensão e produção artística de um grupo de acadêmicos do Instituto Federal do Tocantins, coordenado pelo professor Pablo Marquinho e tendo como apoio de dois artistas grafiteiros da cidade, Bruno Cacuda e Lud Bird. Fazem parte do projeto dez (10) alunos do ensino médio integrado aos diferentes cursos técnicos oferecidos pela instituição.


A abertura da exposição aconteceu dia 4 de março no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho e contou com a presença de diversas autoridades, artistas e alunos. Ela é composta por diversas telas pintadas na técnica de graffiti stencil e está exposta em dois blocos temáticos: os animais do Cerrado e auto-retratos dos alunos.


O projeto possui como foco de atuação a arte urbana através da execução de painéis e intervenções urbanas utilizando a técnica do grafite. A produção artística desenvolvida no projeto está ligada ao cotidiano dos estudantes, as relações interpessoais e o respeito à diversidade.


Para a execução da exposição “Colorindo o mundo” os estudantes escolheram como temática o cerrado - bioma presente em nosso estado e um dos mais ricos em biodiversidade do planeta.



Conversamos com o Professor Pablo Marquinho e dois alunos na exposição:

Professor Pablo, você que coordenou a execução da exposição poderia nos falar como foi o processo de pesquisa e de criação dos alunos e a escolha dos temas aqui abordados?


Pablo: O processo de produção se deu a partir de um projeto de extensão vinculado ao Instituto Federal do Tocantins. Quando o projeto iniciou nós fizemos uma uma reunião para saber qual a temática dos trabalhos que iríamos desenvolver. Como tema surgiu os animais do Cerrado. Então, os alunos, eles pesquisaram os animais do cerrado, os que eles achavam mais interessante e os mais desafiadores para fazer também! Já que nós íamos trabalhar com estêncil e os animais eles teriam que ter as camadas de cores. E cada cor um papel (matriz) e por aí vai... Então, a ideia era procurar o animal que você gostasse e que houvesse um desafio para fazer esse animal.

A partir do animal pronto, nós percebemos que precisava de alguns elementos que ajudasse nessa composição, para não ficar um animal perdido no espaço da tela. Então, veio a ideia do nome Cerrado e ele ser trabalhado com essa estética do letreiro de rua, de graffiti bomber, porque também, faz um link com essa ideia do street art, onde está presente a origem do estêncil. Então a gente pensou muito nessa questão do estêncil, os animais e essa grafia: a parte de escrita do nome cerrado, para ficar bem presente junto a imagem.


Professor Pablo, pensando em cerrado houve discussões entre os alunos e despertou neles o interesse em conhecer melhor o cerrado e mesmo a preocupação de preservação desse ecossistema?


Pablo: É bem interessante isso! No Instituto Federal têm diversos cursos que trabalham com essa linha. Então, a gente têm no projeto alunos dos cursos de controle ambiental, eventos, elétrico, têm agronegócio. São cursos que às vezes são divergentes e às vezes se completam. Então, quando começamos a discutir o Cerrado, eu passei para eles assistirem o documentário: "Ser Tão Velho Cerrado". Ele fala do Cerrado e de como que esse Cerrado está sendo perdido. Explica eles sabem que têm aqui, mais, que eles não conseguem ver.


Conversei também com dois alunos expositores:

Athos Gualberto como que foi para você esse processo construção da exposição e qual link que você faria entre a arte e a conservação ambiental?


Fernanda Camargo - É eu achei um trabalho muito legal! Nós interagimos enquanto grupo, com as artes que existe e nos conectamos com a natureza. Nós procuramos muito utilizar partes do cerrado para mostrar uma parte do nosso Brasil e uma parte da nossa região.


Athos Gualberto - O processo de criação dos quadros foi bastante tranquilo. Houve bastante interação entre nós para produzirmos os quadros. Houve troca de conhecimento sobre o graffiti e tal. Foi bastante tranquilo e o bom de termos utilizado o tema do cerrado foi justamente para poder conhecer mais essa pedaço do Brasil que temos aqui no tocantins.





Evento:

Exposição Mundo Colorido dos Alunos do IFTO

Local:

Galeria do Nila - Espaço Cultural José Gomes Sobrinho

Área Verde 302 Sul, Av. Joaquim Teotônio Segurado, s/n - Plano Diretor Sul, Palmas - TO, 77016-524

Período de exposição:

De 04 de março a 03 de abril de 2020

Informações:

pablopessoa@ifto.edu.br

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